quinta-feira, 20 de agosto de 2009

continuações... e post scripton

este blog está encerado por a sua função ter sido concluida continuarei a escrever e publicar na internet no meu outro blog "meu e só meu muhahaha!" >>> http://mikas-korehome.blogspot.com/


ps.'s adicionais
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já agora informo que acabei o secundario (passei) com uma media de 14,6 valores em 20 totais sendo as notas mais altas: Portugues, Historia e Cultura das Artes e Inglês ás quais tive 16 valores.
a nota mais baixa foi a PAA, inconvenientemente uma nota que valia por duas, foi um 13 que baixou-me a media mas reconheço que conseguia fazer melhor (usei mal o tempo possivelmente) - tenho nivel 3 proficional!

já me candidatei ao ensino superior (obvio) com o exame de HCA (13,5) a media(calculada) fica 14,3 mas o mais baixo do ano passado tinha 12,3 por isso em principio entro. se não entro na noite XD

quarta-feira, 11 de março de 2009

Relatório final do blog

Acho que o blog dum modo geral foi positivo, diversificado, interessante. Acho que poderia ser melhor, se tivesse conseguido melhor as relações entre os 3 temas; coisa que nos últimos posts penso estar melhor resolvido que nos primeiros. Mas não acho que textos de estilo como houve muitos no meu blog sejam negativos, nem 100% descontextualizados da matéria ou dos elementos (eu fiz um pouco de todos os elementos, pois se utilizasse sempre o mesmo, acho que se tornava monótono.), Tenciono continuar o blog depois do trabalho terminar porque diverte-me escrever de vez em quando, sem a regra do 2 por semana :O que foi um dos problemas do blog que apesar de tudo tem um numero relativamente grande "15" de textos. Foi uma boa experiência enquanto objecto de avaliação.

segunda-feira, 9 de março de 2009

teatro das almas de almain

(do escuro surge uma voz muito aguda e embirrenta)

1ªvoz - serei eu quem fui? Será que se quer fui, quem penso ser? fui ou sou?

(uma voz grave, baixa e calma)

2ª voz - és e foste, como eu fui e tu serás.

1ª Voz – como? Serei?

2ª voz – sim serás o que sempre foste pois isso nunca muda...

1ª voz - discordo não penso que seja o mesmo que fui quando era mais novo, era um diabrete!

2ª voz - ainda o és!

1ª voz - Nada! De maneira alguma sou o mesmo!

2ª voz – então diz-me... como acabaste os dias aqui nas almas de almain?

(a luz acende-se e vê-se apenas uma pessoa gorda no palco e é dona da segunda voz)

2ª voz - não penses que todos acabam aqui irmão...

1ª voz - quem és tu? Como sabes o que fiz? Sabes? E onde é que estás?

2ª voz - eu sou um de vós, sei parcialmente, e tu, tu é que não estás..

1ª Voz – estar? E tu, tu estás?

2ª voz – agora sim...

(as luzes apagam-se)

2ª voz – agora não...

1ª voz – que raio de brincadeira é esta? mas tu és Deus?

2ª voz - (ri-se) Sou tão Deus como tu...

1ª voz - então como raio sabes?

2ª voz - eu vi porque estava lá.

1ª voz - vivo? Ou morto?

2ª voz – que eu saiba ainda estamos vivos...

1ª voz – então e a conversa de estar e não estar?

2ª voz – enquanto houver fala e dialogo acredito na minha vida.

1ª voz – quem é você? Como sabe o que sabe?

2ª voz – não dês tanta importância irmão...

(a luz acende-se e desta vez a personagem em palco é magra e idosa é dona da primeira voz)

1ª voz - aahhh! Que horror! Mas onde estou eu agora??

2ª voz - agora existe você e eu não. (tom de quem sabe muito do assunto e de quem chama burro ao outro)

1ª voz - isto de facto é mais bonito aqui, mas isto é assim, um existe depois outro não..
(interrompida)

2ª voz – nem sempre, já me encontrei com muitos aqui, ou ai neste caso.

1ª Voz – diga lá, se estamos vivos à maneira de voltar-mos ás ruas?

2ª voz – sinceramente, depois do que fez pedir isso, não é um pouco de mais?

1ª voz – Á pois é! Você sabe!

2ª Voz – se sei!

1ª voz – só não sei como...
(apagam-se as luzes)

1ª voz – olha, já não existo outra vez... Mas diga lá eu conheço-o?

2ª voz – como disse antes isso é pouco importante,

(interrompido)

1ª voz – o que é importante então aqui? Nas ditas almas de amain?

2ª voz – (surpreendido) estava a ver que nunca mais lá chegava, o importante é falar com o outro neste caso, eu sou o seu "outro" e você e o meu. Nesta fala um vai vencer, como numa luta de gladiadores, e outro vai deixar de existir por completo, nem fala.

1ª Voz – mas então você é um vencedor?

2ª voz – podemos dizer que tenho 12 vitórias aqui e zero derrotas.

1ª Voz – como sabe o que acontece a quem perde?

2ª voz – disse-me um dos 12 de quem venci.

1ª Voz – esse 1 já tinha vitórias?

2ª voz – obviamente, só jogando se percebe as regras.

1ª Voz – como se ganha?

2ª voz – Acha-me estúpido? Pensa mesmo que lhe vou dizer?

(as luzes acendem-se e desta vez estão os dois em palco)

coro – existimos!

1ª voz – eu não tenho experiência alguma neste jogo, você está em vantagem!

2ª voz – agora vejo como é... isso pode ser outro trunfo contra si, se soubesse as regras talvez ganhasse..

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para continuar tentativa de texto em modo dramatico

sábado, 7 de março de 2009

Carnaval

(atrasado mas ainda a tempo)

O que é o Carnaval?
Para que serve? Um dia onde tudo vale, um dia onde somos diferentes.
Um dia em que não somos os tijolos dum muro chamado sociedade que nos torna monótonos trabalhadores de poucos sorrisos, serve para quebrar esse muro, para ver o jardim do outro lado, um sonho ou uma realidade alternativa que nos vai guiar as 24 horas desse dia, esse 1 em 360. Dia em que a imagem, o movimento, a voz podem ter um papel importante na personagem por nós representada.
E porquê a mascara? Será que queremos ser quem mascaramos? Será que há alguma explicação psicológica para a mascara que escolhemos, ou é irrelevante?
O acto de desfilar é um ritual muito tribal, de estar num grupo que te compreende ao estares num universo diferente dos que estão fora dele.
(tudo isto para antecipar a suposta Páscoa que corta em todos os excessos humanos do resto do ano.)
Será que para alguns a mascara é no fundo como queriam ser no dia a dia?
Mas que por vergonha, e medo de discriminação não o fazem.
Se esse for o caso então todos os dias são Carnaval para eles, sendo esse dia o único em que estão "nus".

nada é muito certo, mas diverte e muta-se todos os anos, sendo uma coisa sempre actual e cultural.

Como o teatro Grego, Há uma encarnação psicologica atrás do fato que se for bem seguida diverte o publico circundante ao desfile. Acho que o carnaval nunca deve ser visto com maus olhos, nem como uma coisa só de crianças, espero que mesmo nos meu 80 anos (se chegar lá) me mascare, como critica ao mundo cinzento que são as pessoas que não o fazem.

relaciona materia do Teatro/Mascara com o Carnaval

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

3 poemas três estilos

(feito no ambito de uma aula de português)
3 poemas com uma mesma frase\verso sendo cada um dos textos ao estilo dos heteronimos de Fernando Pessoa: Alberto Caeiro, Alvaro de Campos e Ricardo Reis

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Olha-me rindo uma criança
Brincando no jardim,
a correr ás voltas
lembra-me de mim
solto no passado, a minha cabeça
arde e arde
sem fim

Alvaro de Campos
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Olha-me rindo uma criança
e corre pelos bosques,
na sua alegria encontra
o porquê das coisas
existêm porque existêm
só isso...

Alberto Caeiro
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Olha-me rindo uma criança
mas não a quero conheçer
quero pois sim,
como ela, viver
o momento presente

Ricardo Reis
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confeço que Ricardo Reis foi o que me deu mais trabalho a inventar, e que os outros dois sairam como se estivessem dentro de mim. mas isso não importa pois estou satisfeito com os três.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

copo de liquido verde

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Estava já de pijama, dirigindo-me para a casa de banho quando tenho um leve desmaio, nesses poucos 3 segundos vi a casa de banho de outro modo, era um sítio mais escuro e cheirava a gás. Abri a porta e novamente a porta era outra e de peso diferente, consegui ainda ouvir frases em francês, e um cheiro a álcool forte veio-me ás narinas. Em frente estava o espelho como sempre e um copo com a escova, pegei na escova e de repente a escova era faca e novamente naquele ambiente obscuro cortei uma fatia de queijo malcheiroso. Quando voltei a mim estava sujo com pasta dos dentes a ilusão estava a controlar-me como um boneco de voo doo e não havia maneira de pará-la. Lá consegui com alguma dificuldade lavar os dentes, mas sempre com o receio de cortar o outro como se o voo doo resultasse nos dois... olhei para o espelho e disse: "c'est un verre d'absinthe", estranhei tais palavras saídas da minha boca mas de repente o espelho respondeu " oui cet ici" agarrei na garrafa de flour e enchi mais do que a norma o seu copo, e entrei no outro mundo mesmo antes de beber, percebi onde estava apesar do efeito de quadro impressionista de esfumado e claro, como se eu fosse um quadro em movimento que não controlava, sei que estava numa taberna nos finais do sec. IXX e ao meu lado estava Aguste Renoir e outros impressionistas fiquei estupefacto, mas já estava com o absinto na mão, e não controlava o corpo em que estava e não estava, ele ou\e eu proferimos em coro "la vida est bêle" e bebemos o absinto \ flour. flour que ainda consegui cuspir a tempo de não me matar mas ardeu quase fundo como o absinto. Estranho o sucedido pois nunca mais me aconteceu tal coisa e pergunto ao doutor Alberto se estou são da cabeça?

Doutor Alberto: - A tua visita a França naquela "Tour d'Art" fez-lhe mal à cabeça, recomendo que visite antes o British Museum na secção Egípcia pode ser que desvende alguns mistérios milenários no mundo! Cuidado com a zona dos dinossáurios ainda pode acabar por ser almoço de um.

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Tentativa de intresecionismo num diálogo doutor - paciente

Tempo relativo \ efemiridade veloz

O tempo é um infinito que nada serve a si mesmo, serve sim a quem vive e dura dentro dele. O tempo é uma ampulheta gigante onde os vivos estão em cima e os mortos em baixo. De nada serve ao tempo se ele é apenas uma medida por nós criada, essa medida diz-nos apenas a nossa cota na ampulheta de cima e depois em baixo para nada serve o tempo porque mesmo escrito, filmado e fotografado um dia hás-de ser esquecido e ai morres para sempre.

Os tempos mudaram a vida está veloz, a nossa sociedade já não se baseia no ócio grego, mas sim no TGV Mundial. Há muito pouco tempo o mundo ocidental uniu-se e evolui com uma força rapidíssima eu notei alterações brutais nos últimos 10 anos, e acredito que quando tiver 50 o mundo será irreconhecível. A velocidade do conhecimento é notável, nunca tanto conhecimento esteve tão perto das pessoas, nunca uma pessoa teve acesso a mais 4000 musicas de álbuns diferentes num aparelho mais pequeno que um amendoim. O tempo é relativo também devido a esta velocidade este conhecimento efémero da Internet o novo dicionário das novas gerações, um dicionário com erros, um dicionário de todos, onde todas as línguas flúem com ideais para o futuro. O futuro é tempo, que é escrito por pessoas no presente, cada passo de um pode influenciar o mundo numa descoberta. a descoberta é o objectivo eterno do homem conhecer o que nunca conheceu. O infinito é irrelevante, este nosso sonho de vampiro atormenta-nos e sempre o há-de fazer, a velocidade MATA.

baseiado na sociadade actual e na visão de Ricardo Reis em relação ao tempo efemero.
Miguel Martinho